Percurso Pedestre PR1

±
7h​

25.6
KM


Médio


Coordenadas: N 40o55’1.09’’ / W 07o37’1.78’’

Tipo de percurso: Pequena rota, circular, marcada nos dois sentidos, segundo as normas da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal.

A 9.6 km do início, o percurso apresenta um ramal que permite ligar a outro ponto do mesmo, possibilitando a sua divisão em dois percursos circulares mais pequenos. Se optar por esta solução, percorrerá um trilho de 16.8 km, em cerca de 5h (início no Senhor dos Aflitos), ou um de 9 Km, em 3h, com começo na praia fluvial de Segões.

Cota máxima/mínima: 874m / 764m

Desníveis acumulados: 110 m

Grau de dificuldade: Médio

Época aconselhada: Todo o ano. Atenção ao calor no verão e, no inverno, ao piso escorregadio e à queda de neve.

O percurso pedestre Rota do Paiva tem início no parque de merendas do Senhor dos Aflitos e tem como tema central o rio Paiva e o ambiente rural que o rodeia. Este percurso permite um contacto privilegiado com a natureza e a descoberta de inúmeros tesouros paisagísticos, patrimoniais e etnológicos, presentes nas pequenas povoações que se espalham por este território, repleto de história e alma.

A paisagem apresenta numerosas formações geológicas graníticas que afloram à superfície e que favorecem a presença de uma fauna e flora que lhe são próprias.

Com aproximadamente 110 Km de extensão, o rio Paiva nasce no planalto da Nave, na povoação de Carapito (Moimenta da Beira), a cerca de 1000 m de altitude, e desagua em Castelo de Paiva, na margem esquerda do rio Douro. Cursa o seu leito em território Rede Natura 2000, correspondendo ao Sítio de Importância Comunitária (SIC) Rio Paiva.

Considerado um dos melhores rios da Europa, o Paiva percorre, no seu troço inicial, um planalto, onde predominam os matagais, os campos agrícolas, os prados e carvalhais, apresentando a vegetação um carácter continental.

No seu troço médio segue em vale encaixado, cujas encostas são revestidas por manchas plantadas de pinheiro e eucalipto, matos e ainda por carvalhais e sobreirais. Em parte deste troço, a orientação do rio, as vertentes de declive elevado e a predominância de substrato xistoso determinam a existência de vegetação de caráter termo-mediterrânico. Na sua parte final, as vertentes evidenciam elevada cobertura e boa densidade vegetal, denunciando já um caráter atlântico.

Ao longo deste percurso conheça e desfrute das respostas estratégicas que a vegetação foi adotando ao longo do tempo, perante as variações ambientais contínuas a que é exposto o nosso planeta. A variabilidade climática desde o Triássico Superior foi propiciando a diversificação das respostas e, deste modo, o desenvolvimento das estratégias de comportamento que irá observar.

Ao valor excecional da flora e da vegetação aqui presente associam-se 235 espécies de fauna que delas dependem e beneficiam, atribuindo ao vale deste rio um valiosíssimo potencial paisagístico e de biodiversidade.

No seu troço médio segue em vale encaixado, cujas encostas são revestidas por manchas plantadas de pinheiro e eucalipto, matos e ainda por carvalhais e sobreirais. Em parte deste troço, a orientação do rio, as vertentes de declive elevado e a predominância de substrato xistoso determinam a existência de vegetação de caráter termo-mediterrânico. Na sua parte final, as vertentes evidenciam elevada cobertura e boa densidade vegetal, denunciando já um caráter atlântico.

Ao longo deste percurso conheça e desfrute das respostas estratégicas que a vegetação foi adotando ao longo do tempo, perante as variações ambientais contínuas a que é exposto o nosso planeta. A variabilidade climática desde o Triássico Superior foi propiciando a diversificação das respostas e, deste modo, o desenvolvimento das estratégias de comportamento que irá observar.

Ao valor excecional da flora e da vegetação aqui presente associam-se 235 espécies de fauna que delas dependem e beneficiam, atribuindo ao vale deste rio um valiosíssimo potencial paisagístico e de biodiversidade.