Implantada na margem direita do rio Paiva, Ariz insere-se numa paisagem marcadamente granítica, circundada por manchas de pinhal e pequenos campos agrícolas mimosamente irrigados pelo rio Paiva e pela ribeira de Cubos.
O godo Alarico deu-lhe o nome de villa Alarici, mas as suas origens são mais recuadas e remontam à pré-história cuja presença de dólmenes e outros vestígios neolíticos atestam. Nesses tempos, as grandes penedias eram usadas como abrigos pelos nossos imemoriais avós que aí construíram o povoado amuralhado do “Castelo”.
A ocupação humana de Ariz é longa e contínua. O casal romano/alto-medieval de Janamoga, as necrópoles rupestres de Penedos e de Pulo do Lobo/Fonte dos Lobos, bem como uma estela funerária, com inscrição latina (D(is) M(anibus) S(acrum) / RVFINO RU/FI ANN(orum) XV (quindecim) / ET RVFO RV/FINI ANN(orum) XXX (triginta) / […] – Consagrado aos deuses Manes. A Rufino, filho de Rufo, de quinze anos, e a Rufo, filho de Rufino, de trinta anos. […]), são testemunhas da passagem do tempo.